A Vila Cora Coralina recebe nesta quinta-feira, 22, a mostra que retrata os 25 anos da trajetória artística de Bulach. A individual reúne obras desenvolvidas nos últimos anos e também criadas especialmente para a mostra. Serão apresentadas 20 obras que revelam a evolução estética e experimental do artista. Além dos espetáculos circenses “Bulacha, o domador de animais”; “Eu preciso de você” e “O destino de croquete”. Também está prevista a realização de um espetáculo de circo e uma vivência com brinquedo popular, destinada a turmas do CEPI-Frota, enriquecendo a interação entre arte e comunidade. A programação completa pode ser conferida no perfil do artista @bulachaarte.
“O peixe mata a fome, a pedra mata o homem”, é o nome da exposição. O nome artístico “Bulacha” tem origem nos tempos marcantes do Hip Hop em Goiânia, em referência aos discos de vinil usados nas discotecagens dos bailes black. Conhecidos como “Bulachão”, esses vinis, com tamanhos entre 18 e 30 cm, faziam parte da coleção de Jhony Robson, que, por sua participação ativa na cena, recebeu o apelido de Bulacha — mais tarde adotando o título de “Bulacha, o Artista Urbano”.
A cultura Hip Hop teve um impacto significativo em sua trajetória, influenciando sua relação com a dança break e a organização de eventos e bailes em Goiânia e Aparecida de Goiânia. Muitos desses encontros foram realizados no Centro Cultural Martim Cererê, também unidade da Secretaria de Estado da Cultura (Secult).
Trajetória – Nascido em 1984, em Goiânia, Bulacha teve contato com a arte desde a infância e se identificou com o grafite nos anos 1990. Desde 2000, realiza intervenções urbanas, incluindo performances circenses, graffiti, lambe-lambe e pichação, transformando o cotidiano por meio da interação artística.
Reconhecido como um dos principais agentes culturais populares da cidade, seu trabalho transita por diversas expressões artísticas, do circo às artes visuais, passando pela música e artes cênicas. Com uma trajetória marcada pela experimentação e diversidade, Bulacha é um nome singular na cena artística de Goiânia.
Sua pesquisa visual se desdobra em técnicas como colagem e lambe-lambe, misturando elementos e consolidando sua identidade artística. Bulacha já participou de diversas exposições, dentre elas mostras na Galeria FAV, Expo Lab UFG, Mostra de Arte Urbana no Brasil Central I, II e III, Semana de Museus – MAC Goiás, Low Brow Galeria, Fargo 2023, As Casas, dentre outras.
A mostra “O peixe mata a fome, a pedra mata o homem” fica em cartaz até 15 de junho, com entrada gratuita. A Vila Cultural Cora Coralina funciona de segunda-feira a sábado, das 9h às 16h. É permitida a entrada de animais de estimação em algumas exposições, desde que encoleirados.
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