Reconhecido como um dos maiores cartunistas do país, morreu neste terça-feira, 01, Jorge Braga que por anos encantou plateias com humor gráfico. Jorge criou história em quadrinhos,  criou revistas (  Badião e Romãozinho), o jornal Zé Ferino. Apaixonado pelo carnaval  criou o Bloco Zé Ferino para o Carnaval dos Amigos.

Em nota, o governador Ronaldo Caiado disse que muito se pode dizer de Jorge Braga. ” Foi chargista, ilustrador, cartunista, cronista, jornalista, ativista cultural. Digo que foi sobretudo um artista que, como poucos, retratou com humor e crítica refinados os principais acontecimentos das últimas cinco décadas; da política ao esporte, passando pela cultura e comportamento. E não só em Goiás.
Durante a maior parte da sua carreira emprestou seu talento e sua sagacidade ao jornal O Popular, onde diariamente nos informava e divertia. Nos últimos meses estava afastado do jornal para cuidar da saúde e já fazia falta. Vai continuar fazendo falta.
Embora não fosse goiano de nascimento (era natural de Patos de Minas), Jorge Braga há muito se consolidou como uma das maiores personalidades culturais da história de Goiás. Ainda em 1994 foi justamente homenageado com a criação da Gibiteca Jorge Braga, no Centro Cultural Marietta Telles Machado, mantida pelo Governo de Goiás. Fica aqui meu compromisso de continuar cuidando deste importante equipamento cultural para que sua memória seja sempre honrada.
Já o prefeito Sandro Mabel destacou a chegado do  artista em Goiânia na década de 70 e lembrou que “suas charges estamparam os principais jornais de Goiás e são dele os conhecidos personagens Super Badião (vendedor de pequi da Praça do Bandeirante), Romãozinho (alter-ego de sua infância) e Perebão (herói tipicamente brasileiro que luta contra o crime e contra o sistema), além de incontáveis charges sobre os mais diversos assuntos. Seu nome foi eternizado na Gibiteca Jorge Braga, que há mais de 30 anos é referência de incentivo à leitura em quadrinhos.