O 24º Canto da Primavera – Mostra Nacional de Música de Pirenópolis começa nesta terça-feira (09/09) e segue até domingo (14/09), consolidando-se como o maior festival de música de Goiás e uma das vitrines mais importantes da cena cultural goiana. Realizado pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), em correalização com a Universidade Federal de Goiás (UFG) e a Fundação RTVE, o evento será totalmente gratuito.
Neste ano, a programação reúne 70 atrações musicais, número recorde na história da mostra, distribuídas entre artistas locais, regionais e nacionais. Os shows ocuparão seis palcos espalhados por Pirenópolis — todos a uma curta distância a pé — como o Palco Cavalhódromo, Palco Prainha, Palco Teatro, Palco Coreto, Palco Ponte de Pedra e o Palco Largo da Matriz Goiás Feito a Mão, anteriormente chamado de Palco Bonfim, mas devido a critérios técnicos e de localização foi renomeado.
A edição 2025 traz ainda três grandes nomes da música brasileira: Ana Carolina, Xande de Pilares e Pato Fu, que se juntam a dezenas de artistas goianos, compondo uma programação marcada pela diversidade de gêneros, da MPB ao samba, do rock ao sertanejo, do hip hop à música instrumental. Os cachês pagos aos artistas seguem uma política de valorização compatível com o mercado musical, variando de R$ 4 mil a R$ 20 mil, de acordo com o formato e o local de apresentação. Essa estratégia fortalece a cadeia produtiva e garante condições dignas para músicos de diferentes estilos e trajetórias.
Além das apresentações musicais, o Canto da Primavera terá um forte viés formativo, com oficinas em escolas municipais do município, além de, pela primeira vez, contar com o Canto Gastronômico, ampliando a experiência cultural do público com espaços dedicados à culinária regional.
Criado para dar visibilidade à produção musical de Goiás, o Canto da Primavera chega à sua 24ª edição como uma política pública consolidada de fomento à cultura, contribuindo para a circulação da economia local, o intercâmbio entre artistas e a democratização do acesso à arte.
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