A Vila Cultural Cora Coralina recebe a inauguração da exposição “Caboclada: Encruzilhada Afroameríndia”, primeira mostra do Núcleo Coletivo 22, nesta quinta-feira (18/12), às 19h, na sala Antônio Poteiro. A abertura contará com uma performance do coletivo e marca o início de uma experiência artística e sensorial que segue até 30 de janeiro de 2026, com entrada gratuita.
A exposição propõe uma travessia estética entre corpo, imagem e território, a partir das poéticas caboclas e dos saberes afroameríndios. Com curadoria compartilhada entre artistas, encantados e pesquisadores, a mostra é resultado do projeto “Casa de Taipa: Morada de Dança e Poética Afroameríndia”, contemplado pela Política Nacional Aldir Blanc (Pnab), operacionalizada pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult Goiás).
A fotoperformance de Flávia Honorato, artista do coletivo e fotógrafa com atuação expressiva em Goiânia, conduz o público a um campo de presença e escuta, onde som, corpo e memória se entrelaçam. A expografia, assinada por Cássia Oliveira (Jurupiá), propõe um percurso que acolhe imagem, som e silêncio, em diálogo com as forças ancestrais que constituem a exposição.
“Caboclada: Encruzilhada Afroameríndia” convida o público a adentrar um território de fricções e recriações entre cosmopercepções africanas e indígenas, afirmando a potência de saberes híbridos, plurais e em constante movimento. A mostra conta ainda com ambientação sonora e recursos de acessibilidade cultural e estética, reforçando o compromisso do Núcleo Coletivo 22 com o acesso integral às experiências sensoriais.
A Vila Cultural Cora Coralina, espaço da Secult Goiás, funciona todos os dias da semana, com entrada gratuita de visitantes das 9h às 16h, pois o espaço fecha às 17h. É permitida a entrada de animais de estimação em algumas mostras, com a devida sinalização na entrada, desde que com coleira.
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