A estreia de “Corre Cutia”, curta-metragem que apresenta a jornada de um anti-heroi através do cinema de arte e ficção, ocorre nesta segunda-feira, 21 em Alto Paraíso de Goiás, cidade onde o filme foi produzido. O projeto foi contemplado pela Lei Paulo Gustavo, operacionalizada pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult Goiás), e terá sua primeira exibição no Teatro Escola A Barca Coração, com entrada gratuita.
A programação tem início às 16h, com uma oficina de dança popular ministrada por Adriana Castellanos, multi-artista mexicana, mestra em danças do oeste africano, coreógrafa, compositora e atriz em cena como a “Cutia”. O filme será exibido às 19h, seguido de roda de conversa com os realizadores e público.
Escrito e dirigido por Paulo Vianna, “Corre Cutia” conta a história do Enganado (Alexandre Adas), um caçador que está em busca de um dos animais símbolo da Chapada dos Veadeiros. O local, inserido no Cerrado goiano, é um refúgio para várias espécies da fauna e flora, vital para a manutenção da biodiversidade. O clímax dessa história ocorre quando o protagonista se vê cercado por uma ciranda de seres encantados dessa savana brasileira.
Na trama, Seres Místicos (que representam o som e são interpretados por atores-músicos) e Encantados (que simbolizam a fauna do Cerrado) confrontam o protagonista em meio às paisagens da Chapada. “O Enganado é esse personagem que representa a cobiça e soberba. É um personagem difícil, por isso chamo de anti-herói”, resume Vianna.
A produção aposta em uma das danças mais tradicionais do Brasil, a Ciranda, com coreografia e musicalidade próprias para contar a história do Enganado. Já o título vem da tradicional brincadeira popular brasileira que se assemelha a um “pega-pega com ciranda”, que inspirou o desenvolvimento do roteiro. Uma das referências para o roteiro foi também o próprio animalzinho cutia, mamífero roedor de pequeno porte, encontrado em todo o Brasil.
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