Abre oficialmente nesta segunda-feira (28/04) e segue até o dia 3 de maio de 2025, a 23ª Semana de Vacinação nas Américas (SVA) e a 14ª Semana Mundial de Imunização (SMI):  “Sua decisão faz a diferença”, sob coordenação da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), juntamente com os países e territórios da Região das Américas e seus parceiros.

Este ano, a campanha está alinhada com a Iniciativa de Eliminação de Doenças que tem como objetivo acelerar a eliminação de mais de 30 doenças transmissíveis e condições relacionadas até 2030, 11 das quais são doenças evitáveis por vacinação. A campanha é uma iniciativa regional que visa promover a equidade e o acesso à vacinação em todos os países da Região. No centro desta iniciativa estão os esforços  dos países para levar a vacinação a populações vulneráveis com pouco ou nenhum acesso a serviços de saúde de rotina, como periferias urbanas, áreas rurais ou fronteiriças e comunidades indígenas.

No Brasil, a política de vacinação é responsabilidade do Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde. Estabelecido em 1973, o PNI desempenha um papel fundamental na promoção da saúde da população brasileira ao disponibilizar no Sistema Único de Saúde (SUS) 47 imunobiológicos: 30 vacinas, 13 soros e 4 imunoglobulinas, gratuitamente.

Essas vacinas incluem tanto as do calendário nacional de vacinação quanto as indicadas para grupos em condições clínicas especiais, como pessoas com HIV ou indivíduos em tratamento de algumas doenças como câncer, insuficiência renal, entre outras, aplicadas nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), e inclui também as vacinas para COVID-19 e outras administradas em situações específicas.

O calendário nacional de vacinação contempla, na rotina dos serviços, 19 vacinas que protegem o indivíduo em todos ciclos de vida, desde o nascimento. Entre as doenças imunopreveníveis por essas vacinas estão a poliomielite, sarampo, rubéola, tétano, coqueluche e outras doenças graves e muitas vezes fatais.

O PNI é responsável por coordenar as campanhas anuais de vacinação, cujo objetivo é alcançar altas coberturas vacinais, garantindo a proteção individual e coletiva contra diversas doenças. Assim, o Ministério da Saúde atua em conjunto com estados, municípios e o Distrito Federal para garantir o acesso equitativo às vacinas em todo o país.