A Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc-GO) informou, em nota oficial divulgada nesta quinta-feira (7), que não é alvo da operação deflagrada pela Polícia Federal e que nenhuma ação de busca e apreensão foi realizada em sua sede ou em unidades administrativas no estado.
A operação, conduzida pela PF, teve como foco um ex-funcionário de empresa terceirizada, que já havia sido desligado de suas funções na Seduc em 2022, segundo o órgão. A Secretaria destacou que nenhum servidor foi notificado ou procurado no âmbito da investigação.
A Polícia Federal deflagrou a Operação Ilicitantes, para investigar fraudes em processo licitatório envolvendo recursos do FUNDEB. Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão nos estados de Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais e São Paulo, além do bloqueio e sequestro de bens de investigados, pessoas físicas e jurídicas.A Polícia Federal identificou o pagamento de vantagem indevida a servidor terceirizado, estimado em cerca de R$ 465 mil, realizado por meio de empresas intermediárias e contas de passagem.
Parte do valor foi utilizada para a aquisição de veículos e eletrônicos, incompatíveis com sua renda formal.Os investigados poderão responder por: frustração do caráter competitivo de licitações, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.
Apesar de não estar envolvida diretamente na operação, a Seduc afirmou que mantém contato com as autoridades competentes para obter informações mais detalhadas sobre o caso. A pasta reiterou seu compromisso com a transparência e o pleno esclarecimento dos fatos.
A investigação da Polícia Federal apura supostas irregularidades envolvendo recursos públicos, mas, até o momento, nenhum vínculo formal com servidores ou estruturas da Seduc foi apontado.
Confira a nota completa abaixo:
A Secretaria de Educação do Estado de Goiás esclarece que, conforme informado pela própria Polícia Federal, não houve nenhuma ação de busca e apreensão na sede da Secretaria, em Goiânia, ou em suas unidades administrativas no estado.
A Seduc não é alvo da operação. Segundo as informações divulgadas, um funcionário de empresa terceirizada que foi alvo de busca e apreensão nesta quinta-feira (7) foi desligado das suas funções na Seduc ainda em 2022.
Nenhum servidor da Seduc foi notificado sobre a operação ou procurado pela PF. Contudo, a pasta está em contato com as autoridades competentes para obter informações detalhadas e reforça seu compromisso irrestrito com a transparência e com o pleno esclarecimento dos fatos.
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