Duas forças capazes de transformar vidas, a amizade e a música, são a base da trajetória de uma das maiores bandas do Brasil: Os Paralamas do Sucesso. Com mais de 40 anos de carreira, o trio formado por Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone segue inspirando gerações e agora é celebrado no espetáculo “VITAL, o musical dos Paralamas”, que desembarca em Goiânia para duas apresentações especiais nos dias 25 e 26 de outubro, no Teatro Madre Esperança Garrido.

A idealização é do produtor Gustavo Nunes (Turbilhão de Ideias) e de Marcelo Pires (escritor e diretor da Ideia da Silva). O musical tem direção artística de Pedro Brício, texto de Patrícia Andrade, direção musical e arranjos de Daniel Rocha e o projeto é produzido através da Lei de incentivo à Cultura, apresentado por Ministério da Cultura e Caixa Vida e Previdência. Em 2025, o espetáculo segue em turnê nacional.

No palco, os personagens são vividos por Rodrigo Salva (Herbert Vianna), Franco Kuster (João Barone), Gabriel Manita (Bi Ribeiro), além de Nando Motta, alternante no papel de Herbert, e Hamilton Dias, que interpreta José Fortes. O elenco conta ainda com Barbara Ferr, Herberth Vital, Maria Vitória Rodrigues, Pedro Balu e Rodrigo Vechi. Todos foram selecionados em audições que reuniram mais de 600 candidatos de diferentes regiões do país.

A montagem – O musical passeia pelas quatro décadas da banda, mostrando desde os primórdios, a amizade entre os integrantes, os primeiros shows amadores, a primeira apresentação no Circo Voador (abrindo um show do Lulu Santos), e a participação na 1ª edição do Rock in Rio, que ajudou a catapultar o sucesso da banda. Passa pelo estouro nacional, por grandes momentos vividos pelos Paralamas, mas também traz instantes importantes da vida do trio, como o acidente sofrido por Herbert Vianna, em 2001.

O espetáculo tem uma narração coletiva, é contado sob a perspectiva de vários personagens. “Não tem ar nostálgico, mas a memória sempre traz um momento dramático, ela é uma importante perspectiva para contar essa história”, explica Pedro, que acrescenta: “a peça tem ainda essa afirmação da força do Herbert, da recuperação dele, da fé dele na vida e nessa recuperação extraordinária que ele teve, voltando a tocar. Então, é também um espetáculo sobre fé, recuperação, resiliência e sobre acreditar no futuro”.

A composição dos atores não busca imitar ou copiar os personagens reais. “Como a gente está fazendo um espetáculo biográfico de pessoas que estão vivas, que estão aí, nosso objetivo na construção dos personagens não foi mimetizar o Herbert, o Bi, o Barone e o Zé, mas trazer a energia deles, quase como se eles fossem arquétipos”, explica.