“O valor investido é significativo: supera em R$ 500 mil o orçamento mensal da prefeitura de Alto Paraíso, que não teria condições de custear as obras das casas. O valor é tão expressivo que se somar o investimento dos governos anteriores nesta cidade, não dá o custo das casas entregues hoje”, declarou o vice-governador Daniel Vilela, durante a entrega de 30 casas a custo zero do Programa Para Ter Onde Morar, nesta quinta-feira (18/04).  Na ocasião, ele representou o governador Ronaldo Caiado e falou sobre a ação, que teve o investimento R$ 3,5 milhões do governo estadual.

Daniel Vilela ainda destacou a importância do programa, que interioriza benefícios. “Um programa muito relevante, que leva casa aos municípios mais longínquos e menores. Em Alto Paraíso, os lotes são muito mais caros do que cidades do mesmo tamanho. A cidade se torna mais cara por atrair turistas do Brasil todo e do mundo. Então, o governo tem de ter um comprometimento maior, com a dificuldade da população em adquirir sua casa própria”, disse.

A construção das moradias é gerida pela Agência Goiana de Habitação (Agehab) e pela Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra). O terreno onde foram construídas as residências, no Setor Planalto, foi doado pela prefeitura de Alto Paraíso. Na ocasião, o chefe do executivo local, Marcus Rinco, afirmou que a entrega das casas é “momento do ápice da felicidade, que é para um cidadão receber uma casa”.

Ele ainda elogiou o governador e o vice-governador pelas obras e pelo empenho no município. “Daniel Vilela e Ronaldo Caiado fazem parte de um time que procura o melhor para nosso Estado”, afirmou ao agraciar o vice-governador com o título de cidadão honorário de Alto Paraíso.

Também presentes no evento, o deputado federal Adriano do Baldy, destacou que o Programa Para Ter Onde Morar é “o único programa existente no Brasil do tipo”, ressaltou. O deputado estadual Alessandro Moreira frisou que “são casas dignas e de qualidade. Para o país, esse programa é um exemplo”.

Sonho realizado – O programa beneficia famílias em situação de vulnerabilidade social, inscritas regularmente no CadÚnico, que possuam renda de até um salário mínimo e que residam no município há pelo menos três anos. Cada moradia tem custo médio de R$ 127 mil para o Estado e os recursos são provenientes do Fundo de Proteção Social de Goiás (Fundo Protege).

Ésila Evangelista de Souza trabalha como faxineira, tem 35 anos e foi uma das contempladas para ganhar uma casa a custo zero. Ela, que mora hoje com suas duas filhas, Emily Victória e Heloísa, na casa da mãe, comemora o sonho realizado da residência própria. “Agora, vai mudar muita coisa para melhor: a gente sempre quis ter nosso cantinho, as meninas poderão ter o quartinho delas”, conta.

Camila Borges, de 22 anos, está desempregada e mora com seu filho, Antony Pedro, de 10 meses, na casa da mãe. “Estou muito feliz. Não teria condição de comprar ou alugar uma casa para mim”, relata.